sábado, 15 de agosto de 2009

Rumo oculto

Perdida em mar aberto. O coração parece estar petrificado. Sem saber a direção que deve tomar, ela nada sem rumo. Rezando para que a correnteza a leve para um lugar desconhecido, onde ela possa encontrar a fórmula que reconstituirá o órgão que parece bater á toa em seu peito. Lá vem o medo, tentando destruir o fiapo de esperança que a resta. Nessa hora, ela até pensa num fim, mas olha para o céu e vê a formosura da Lua e das estrelas. Ela se lembra do brilho que já reconhera em si mesma, há tempos. Pensa que antes de estar ali, pisara em terra firme com seus pés achatados. Como sempre fora, ela usa a imaginação para confrontar o tédio e a solidão. Assim, ela vive a utopia que tanto sonhara.

Um comentário:

Monique disse...

Ja pensou em escrever um livro?